Estratégia

“In Portugal we have more houses than families. We have a lot of empty houses that belong to the government, but the government isn’t transparent about how many of them are state properties. (...) We don´t need more public neighborhoods even though it is more economic; the neighborhoods need to be intertwined with the fabric of the city as a way to solve the quality of life and safety in those public neighborhoods. (...)Three types of people that need to be intertwined: private, public affordable (1/3 of the income), public social (the poorest of the poor). (...)The idea is that these three types of houses aren’t separate; that we can’t distinguished them from one another. (...)Recycling the city. "

[Filipa Roseta, in Neb Goes South]

"I don´t want to have everything, I want to use everything"

"How to combine personal houses in colectivity?"

[Carmen Espegel, in Neb Goes South]

"We need a non linear, more inclusive vision"

[Teresa Calix, in Neb Goes South]

URBANISMO CULTURALISTA

Pretende-se criar um urbanismo capaz de reforçar as particularidades de cada lugar, resolvendo as carências territoriais e sociais. Para isso não devemos olhar as freguesias isoladamente, é necessária uma análise a diferentes escalas que abranja a melhoria das redes de partilha, de modo a dinamizar a economia e o território. Neste sentido, visamos a TRANSFORMAÇÃO DO VALOR CULTURAL NUMA MARCA DO LOCAL, através da sua comunicação e visualização, viabilizando, deste modo, a CULTURA COMO AGENTE DE MOBILIDADE SOCIAL.

Em Gondomar, procuramos executar este discurso teórico, reconhecendo a valores e costumes integrados num desenho urbano que incorpore a cultura e a identidade, e que integre espaços únicos adaptados às pessoas e às vivências de cada localidade. Isto implicará uma visão ampla e coerente que partirá da pequena para a grande escala. A promoção de acessos e de uma MELHOR MOBILIDADE dentro do concelho, promoverá uma maior eficiência ao nível das deslocações, seja a partir do uso de transportes públicos seja de percursos pedonais e cicláveis. Faz também sentido IMPULSIONAR O SETOR ECONÓMICO, bem como a criação de ESPAÇOS DE SOCIALIZAÇÃO, de forma a proporcionar não só uma maior autonomia por parte do concelho, como também a fixação e integração dos seus habitantes . Para além disso, procura-se uma visão que tenha por base a ideia da REABILITAÇÃO DOS EDIFÍCIOS EXISTENTES em detrimento de novas construções, numa perspetiva de reciclar a cidade. Apelamos também a uma SUSTENTABILIDADE TERRITORIAL que passe não só por uma resposta às problemáticas atuais, mas que englobe também um planeamento a pensar no futuro.

PRINCÍPIOS ESTRATÉGICOS:

1. Aproximação: Promover os acessos, a conexão e a mobilidade dentro do concelho

2. Identidade: Reforçar as potencialidades de cada lugar

3. Inclusão: Fomentar a socialização e o convívio da população

4. Dinamização: Impulsionar o setor económico em cada freguesia visando uma maior fixação e integração dos habitantes

5. Revitalização: Incentivar a reabilitação e o restauro de edifícios já existentes em vez de aumentar desnecessariamente a construção nova

6. Complementaridade: Desenvolver uma abordagem da escala pequena para a escala maior, integrando a “identidade” de cada lugar num conjunto coeso

7. Sustentabilidade: Promover uma maior eficiência ao nível das deslocações através do uso de transportes públicos e percursos pedonais e cicláveis, articulando com o desenvolvimento ambiental

PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO: