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UOPG Autonomia

Analise UOPG

A UOPG em questão abarca o aglomerado urbano de Rio Tinto, Baguim do Monte, Pedrouços e parte da Campanha e Paranhos, sendo essencialmente caracterizada por ser uma zona dispersa, com um crescimento urbano pouco planeado, levando à existência de uma grande confusão de tipologias de construção e de rede viária. É também uma zona periférica da cidade do Porto, tendo uma forte relação com este, como também com os concelhos vizinhos, apresentando um grande fluxo de deslocações diárias com estes.

Apresenta um défice de espaços públicos de qualidade, estando a sua maioria localizados na centralidade da UOPG, destacando-se o parque de Rio Tinto, da Quinta das Freiras e o que acompanha o rio Tinto, sendo estes desconexos com os principais aglomerados habitacionais. Para além destes, podemos destacar pequenos largos excessivamente impermeabilizados, com pouco mobiliário urbano e com uma forte presença do automóvel, para além da existência de alguns corredores verdes associados à passagem do metro, no entanto, com um défice de mobiliário urbano.

Relativamente à rede de mobilidade coletiva, podemos distinguir uma grande variedade de transportes públicos (comboio, metro e autocarro), no entanto torna-se necessário a existência de uma maior relação entre estes, de modo a completarem-se. Em relação à mobilidade suave, é de destacar a ausência de uma rede cicloviária que faça a ligação dos principais aglomerados habitacionais com os transportes públicos interurbanos e zonas empresariais, assegurando acessos alternativos para nas viárias laborais diárias, mas também que una a locais de lazer e recreativos, como os centros cívicos e espaços ecológicos. Em relação aos percursos pedonais ao longo da rede viária, muitos apresentam dimensões insuficientes e em mau, sendo inexistentes em alguns casos.  

Apresenta um número significativo de campos desportivos, no entanto, alguns destes têm maus acessos e um entorno desclassificado, com um parque de estacionamento de reduzidas dimensões. Para além disto, estes são maioritariamente estádios de futebol, faltando campos de outras modalidades, como ténis, basquetebol, volei, padle ou golfe e um parque de skate de qualidade. Existe uma carência de espaços culturais, como um auditório, e de apoio ao ensino fora do horário escolar, de que é exemplo uma biblioteca e espaços informáticos, justificando-se a sua existencia devido ao grande número de equipamentos escolares na UOPG em questão.

Ainda assim, esta área urbana tem um grande potencial de desenvolvimento económico e social, uma vez que se encontra relativamente próxima de grandes vias de comunicação viária a nível nacional, apresentando duas das maiores Áreas Empresariais de Gondomar. Por outro lado, encontra-se a uma distância relativa a outras centralidades como o Porto ou S. Cosme que, acompanhado com uma grande concentração populacional, permite um aumento da sua autonomia e identidade.

PROGRAMA E AÇÕES

1. SPACE 22-32

PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS

Requalificação do espaço público já exsitente, ao nível da rua, através do alargamento de passeios e sua arvorização, dos parque verdes com mobiliário urbano e melhoria dos seus acessos e criação de novos parques verdes associados aos principais centros urbanos. 

  • ​Arborização das ruas através da plantação de árvores intercaladas com espaços de estacionamento e em elementos de separação física das fachas de rodagem já existentes, de modo a proporcionar sombra para os automóveis e peões. (curto prazo)

  • Requalificação do sistema de espaço público estruturante existente, através de melhoria da iluminação, do mobiliário urbano e plantação de árvores (curto prazo)

  • Regularização das traseiras dos lotes em zonas de frente de parques verdes urbanos a partir de barreiras vegetais e muradas (curto prazo) 

  • Criação de parques verdes urbanos associados às principais vias rodoviárias, zonas habitacionais, empresariais e espaços de património, aproveitando as margens dos cursos de água (médio prazo)

  • Criação de espaços de lazer nas margens do rio Tinto, nas proximidades de aglomerados habitacionais, de modo a que o parque urbano que o acompanha não se limite a um passadiço (médio prazo)

  • Consolidação urbana das frentes dos principais parques verdes urbanos e  eixos viários, de iniciativa pública e privada, sendo esta última fomentada através de medidas de incentivo por parte do município (médio-longo prazo)

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2. RESIDENCE 22-42

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO HABITACIONAL E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

Pretende-se melhorar os serviços públicos e o acesso à habitação através da requalificação de moradias, equipamentos públicos e suas proximidades, como também na criação de novas zonas habitacionais servidos com uma boa rede de transportes públicos, bem como a criação de equipamentos públicos de modo a consulidar as centralidades urbanas já exsitentes, como a criação de uma nova no final da linha do metro 

  • Desenvolvimento de iniciativas que promovam a requalificação de edifícios devolutos para a habitação por parte de  iniciativa privada (curto prazo)

  • Criação de zonas de estacionamento próximos dos equipamentos públicos e complementares à estrutura de mobilidade (curto prazo)

  • Criação de parques infantis e de manutenção física próximos às zonas habitacionais (curto prazo)

  • Criação de hortas comunitárias nas zonas habitacionais de caráter plurifamiliar, possibilitando as relações de vizinhança e uma produção agrícola própria (curto prazo)

  • Requalificação de edifícios devolutos para habitação de iniciativa municipal (médio prazo)

  • Relocalização do espaço zona da feira e desenvolvimento de equipamentos de caráter comercial e recreativo, de modo a definir um segundo centro cívico de maior proximidade com a zona nascente da cidade de Rio Tinto, associado à zona empresarial de Cabanas e Venda Nova, potencializando a sua dinamização e melhorando o acesso a tais programas ao nível da cidade (médio prazo)

  • Consolidação da centralidade urbana poente da cidade através da implementação de equipamentos urbanos culturais e administrativos em conjunto com e habitação, comercio e serviços (médio prazo)

  • Consolidação urbana dos terrenos localizados nas margens da linha do metro, permitindo um melhor acesso a possíveis habitantes à cidade do Porto (longo prazo)

3. INNOVATION 22-42

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS E TECNOLÓGICAS

Tem se como objetivo a melhoria do acessos aos transportes públicos, tanto viária, como leve, de modo a unir as principais centralidades urbanas e qualificando a envolvente das estações ferroviárias 

  • Criação de serviços e espaços recreativos intercalados com as zonas empresariais, de modo a melhorar a qualidade de vida dos seus trabalhadores, bem como a dinamização das mesmas (médio prazo)

  • Criação de incubadoras de empresas e zonas de escritórios associadas aos principais parques empresariais, promovendo o empreendedorismo local (médio prazo)

  • Criação de parques tecnológicos e de I&D, de modo a desenvolver parcerias entre as instituições de ensino e as empresas, bem como a inovação das mesmas (médio prazo)

  • Melhorar a acessibilidade das zonas empresariais à rede viária nacional, facilitando o transporte de produtos (longo prazo)

4. MOBILITY 22- 42

PROGRAMA DA MELHORIA DA REDE DE MOBILIDADE

Pretende-se fazer uma qualificação urbana que potencialize a inovação dos diferentes sertores económicos, bem como a fixação de emprego  na região em questão 

  • Qualificação do acesso pedonal à estação de comboio de Rio Tinto e sua transformação numa área intermodal de transportes coletivos interurbanos (curto prazo)

  • Revisão do sistema e a rede de transportes coletivos através do aumento do número de linhas e de paragens de autocarro de modo a interligarem os principais aglomerados habitacionais à futura estação intermodal e meios de transporte coletivos pesados (curto prazo) 

  • Criação de uma rede pedonal e ciclável que satisfaçam as viagens laborais diárias, unindo as principais zonas habitacionais com os espaços empresariais, e estações de transporte público interurbano,  bem como a ligação com espaços de lazer e recreativos, tais como os centros cívicos e espaços de património ecológico (médio prazo)

  • Cicatrização da rede viária de modo a melhorar a acessibilidade das principais zonas habitacionais com os centros cívicos (longo prazo)

UNIDADES OPERATIVAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA (UOPG)

Marcação Área Problema e  UOGPs

A definição das ZIPs foi definida tendo por base aglomerados que apresentam não só grandes problemas urbanos como também potencialidades, agrupando-se em sub UOPGs, cada uma correspondendo a uma  das principais povoações da UOPG definida.

 

Na UOPG Oeste, destaca-se duas ZIPs, englobando ambas um dos principais aglomerados habitacionais e uma centralidade pública, tendo-se como objetivo a aproximação entre estas tipologias urbanas. A localizada mais a norte incorpora um espaço educativo e desportivo com potencial de expansão, enquanto a de sul integra o centro cívico de Pedrouços.

A UOPG Este é composta por quatro Zips, a maior englobando o principal aglomerado urbano desta secção, a sul, que corresponde ao centro cívico de Baguim do Monte, a norte correspondendo ao espaço da escola de ensino básico e zona histórica da localidade e, por fim uma outra, que acompanha a ribeira que permite uma ligação alternativa entre ZIPs

Já na UOPG Sul, foram definidas duas ZIPs. A norte, definida por um dos seus principais aglomerados urbanos e por um polo de ensino, englobando, também, a zona da igreja, com grande potencial para a definição de um espaço público de lazer. A sul, correspondendo a um espaço desportivo com grandes vazios urbanos, possibilitando a sua expansão e incorporação de um parque verde urbano.

Por fim, a UOPG Central, é composta por seis ZIPs. Duas destas correspondem à consolidação e criação de centros cívicos, com equipamentos de maior especialidade quando comparado com os das povoações anteriormente referidas. A localizada mais a norte, corresponde à estação de comboio de Rio Tinto e sua envolvente próxima, tendo como potencial a criação de um centro intermodal. Outras duas englobam os principais aglomerados habitacionais locais com potencial para fixar novos habitantes, no entanto com graves carências de espaço público de qualidade. Por fim, é possível distinguir uma outra que acompanha parte do rio Tinto onde se pretende qualificar as suas margens de modo a proporcionar espaços recreativos e de lazer para as povoações vizinhas.

Contudo, estas UOPGs apresentam prioridades de intervenção diferentes, sendo a de maior urgência de intervenção a localizada no centro de Rio Tinto, uma vez que devido à sua localização central e existência de meios de transporte coletivos pesados neste setor, a sua qualificação através da implantação de equipamentos públicos, parques verdes urbanos e melhoria da rede de mobilidade irá também beneficiar as povoações vizinhas, aproximando-as de serviços de maior especialidade.

UOPG CENTRAL (RIO TINTO)

Planta Apresentação

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ZONAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA (ZIPs)

Planta Apresentação

Planta Apresentação

Planta Trabalho

Projeto V | FAUP 2021-22 | Grupo B1

Adriana Pinto, André Mendes, Inês Matos, Maria João Faria

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