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ÁREAS PROBLEMA E UOPG'S

As Áreas Problema destacam um conjunto de indicadores culturais que sustentam o urbanismo por nós defendido. A identidade de Gondomar surge nos inúmeros pontos de interesse ao longo do território, nomeadamente de cultura religiosa, associados a igrejas e conventos, presentes sobretudo na zona  urbanizada do concelho; na zona ribeirinha através de um conjunto de praias fluviais; nas inúmeras minas que existem tanto dentro do concelho como fora; e no Parque das Serras do Porto, o qual corresponde a um elo de ligação com os territórios envolventes. Para além disso, conseguimos determinar que, embora grande parte do património se encontre, a norte, é no resto do concelho que se verifica um maior estado de abandono com necessidade de mais intervenções de reabilitação.

A  partir desta análise, identificam-se seis unidades operativas que se consideram consideramos prioritárias para desenvolver várias propostas de intervenção.  Na zona de Rio Tinto e Baguim do Monte,  surge a necessidade de criar uma maior autonomia económica em relação aos concelhos vizinhos, melhorando, simultaneamente, os acessos às áreas empresariais, intercalando com áreas recreativas e de serviços, como também a melhoria da conexão com a cidade do Porto, através do aumento dos transportes públicos. Para além disso, pretende-se a incrementação de espaços de lazer associados às zonas habitacionais como forma de potencializar as relações de vizinhança, e a requalificação de edifícios devolutos tanto para habitação social como para programas de uso público. Por último, é importante qualificar os espaços associados ao património e fortalecer a relação com a cultura.

No limite nascente do concelho, surge a "zona das Minas", pela importância da sua memória. Porém, a par disso, é uma área que abrange várias rotas importantes para a cultura gondomarense. Assim, pretende-se promovê-la através da valorização da sua história e da criação de um eixo cultural que passe pelos diversos pontos de interesse. Para isso, será necessário reabilitar os espaços associados a estas que se encontram degradados, de que é exemplo o Complexo de S. Vicente ou o Sanatório de Monte Alto e, melhorar a mobilidade com a criação de novos acessos rodoviários, pedonais e cicláveis.

É igualmente prioritária a qualificação da zona Ribeirinha, através da revitalização da zona marginal dos rios Douro, Sousa e Ferreira, numa ideia de continuidade, socialização e integração dos habitantes das povoações locais. Será necessário promover a  aproximação do resto do concelho às zonas de praias fluviais, o que contribuirá para o desenvolvimento da economia local, mantendo a identidade e preservando a paisagem. A partir desta unidade operativa pretende-se também potenciar a ligação entre o norte e o sul do concelho.

Por fim, destacam-se as ligações das freguesias de Melres, Medas e Lomba, onde se procura dar resposta ao seu problema de conexão, facilitando o acesso aos serviços especializados, a norte do concelho. Para tal, torna-se imprescindível a criação de uma rede de vias pedonais, cicloviárias e rodoviárias, de modo a que se possa usufruir também das qualidades da Lomba e das povoações vizinhas. Também se propõe o aproveitamento das praias fluviais e zonas piscatórias como forma de fixação de serviços locais e, consequentemente, da população nesta freguesia.

É urgente pôr em prática este conjunto de ideologias (aproximação), reconhecendo valores e costumes integrados (inclusão) neste desenho urbano. É necessário incorporar a cultura e a identidade(identidade e complementaridade) e que integram espaços únicos adaptados às pessoas e às vivências de cada localidade. 

Projeto V | FAUP 2021-22 | Grupo B1

Adriana Pinto, André Mendes, Inês Matos, Maria João Faria

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