A área projeto Regeneração destina-se à área problema Resiliência Sul. Este projeto visa melhorar a rede de mobilidade da Lomba, como o desenho urbano de espaços públicos e criação de equipamentos para a população, incluindo também algumas zonas habitacionais. 

Entende-se que é essencial a intervenção a Sul da freguesia pois é um ponto crucial de ligação com as restantes freguesias e com a outra margem do rio. Resolvendo o problema de mobilidade surgem mais motivações para se intervir na zona norte, onde, por exemplo, está situada a praia fluvial. Se a intervenção fosse pensada inicialmente para Norte continuariam a existir problemas de conexão a Sul, por onde se dá a entrada na freguesia. Manter-se-iam as deslocações demoradas e continuavam a não existir estímulos para prender a população. Embora o Norte da Lomba seja bastante apelativo devido à sua envolvente, ainda não tem o suficiente para ser prioridade em grandes intervenções urbanas.

Na zona Sul da Lomba é onde se localiza a maioria dos serviços da freguesia, sendo que foi mais um motivo para ser prioridade na intervenção. 

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O redesenho da Zona de Intervenção Prioritária “Resiliência Sul - Regeneração” passou por rever as ligações pedonais, ciclovias e rodoviárias. Por vezes optou-se pela criação de vias partilhadas sempre que não existisse a possibilidade de criação de vias diferenciadas com dimensões favoráveis para o bem estar dos habitantes. Para além do desenvolvimento das vias também se projetaram espaços com o intuito de potenciar as relações de vizinhança e de socialização - desenhou-se uma praça desnivelada, fruto da vontade de criar algo que valorizasse as várias cotas do terreno. A par da praça também se criou um parque de merendas, miradouros a duas cotas e um parque de estacionamento subterrâneo que serviu para valorizar o que muitos olham de forma negativa - os desníveis acentuados do terreno. 

Tentou-se distribuir pela zona de intervenção prioritária vários edifícios que fossem edifícios de habitação, ou de apoio ao ensino, e vários serviços para uso público - restaurantes, cafés, entre outros. Também se criou um pólo multidisciplinar que vai passar a albergar projectos de áreas como as artes visuais, a música, o teatro, a dança, o cinema e a gastronomia. Em suma, um centro que se pudesse adaptar às várias necessidades da população, sem um programa definido. Ao lado do auditório ao ar livre, proporciona um outro modo de olhar a cultura, deixando que o espaço fechado tenha um complemento ao ar livre. Deste modo, os espetáculos, a arte e a cultura ganham uma outra dimensão e dinâmica na zona.